Phantom Squad é um jogo que abraça com convicção a proposta de unir tiroteio tático, ação frenética e cooperação intensa em um formato top‑down, criando uma experiência que se destaca justamente por equilibrar planejamento e caos. Segundo a página oficial da Steam, o jogo é um shooter tático para 1 a 4 jogadores, combinando combate acelerado com estratégia em tempo real, onde o jogador deve reunir sua equipe, planejar rotas, escolher equipamentos e executar missões de alto risco. Essa mistura entre preparação cuidadosa e ação explosiva é o que define a identidade do jogo.
A ambientação coloca o jogador no comando de um esquadrão de elite especializado em missões contra o terrorismo, como detalhado em uma matéria sobre o lançamento do jogo, que destaca sua visão top‑down e forte ênfase no co‑op como pilares da experiência. A narrativa não tenta ser complexa, mas funciona como um pano de fundo eficiente para justificar operações intensas, invasões, resgates e confrontos diretos. O foco está na jogabilidade, e o jogo sabe disso.
A jogabilidade é o ponto mais forte de Phantom Squad. Cada missão começa com uma fase de planejamento, onde o jogador pode coordenar a equipe, definir rotas, marcar entradas e escolher o equipamento ideal. A página da Nuuvem reforça que o jogo exige coordenação por voz e ferramentas internas para organizar a abordagem, já que o inimigo reage rapidamente e não hesita em punir erros. Essa fase estratégica é essencial, porque quando os tiros começam, o jogo se transforma em um campo de batalha brutal, onde cada bala conta e um erro pode comprometer toda a operação.
O combate é intenso e preciso. A visão top‑down permite uma leitura clara do campo de batalha, mas isso não significa que o jogo seja fácil. Pelo contrário: a IA inimiga é agressiva, e a necessidade de se mover rápido, cobrir ângulos e usar gadgets cria um ritmo de jogo que exige atenção constante. A Nuuvem destaca que o jogo conta com mais de 20 dispositivos especializados, incluindo sensores cardíacos, ferramentas de invasão, armadilhas e equipamentos de escotismo, que ampliam as possibilidades táticas e permitem abordagens variadas. Essa variedade incentiva experimentação e torna cada missão diferente da anterior.
O co‑op é, sem dúvida, o coração do jogo. Embora seja possível jogar sozinho, Phantom Squad foi claramente projetado para ser vivido em equipe. A comunicação é essencial, e a sensação de executar uma operação bem-sucedida com outros jogadores é extremamente satisfatória. A matéria da MH1 reforça que o jogo aposta fortemente na jogabilidade cooperativa e na personalização dos personagens, permitindo que cada jogador escolha armas e gadgets que complementem o estilo da equipe. Isso cria uma dinâmica de sinergia que lembra jogos táticos clássicos, mas com um ritmo mais acelerado.
Visualmente, o jogo adota um estilo limpo e funcional, com cenários bem definidos e efeitos que tornam o combate legível mesmo nos momentos mais caóticos. A estética top‑down favorece a clareza, e o design dos mapas incentiva abordagens criativas, com múltiplas entradas, coberturas e pontos de vantagem. A trilha sonora e os efeitos sonoros reforçam a tensão, especialmente durante invasões e tiroteios intensos.
Phantom Squad também se destaca pela promessa de ser um dos grandes títulos indie táticos de 2025, como apontado pela cobertura especializada. A combinação de acessibilidade, profundidade tática e ação rápida o coloca em uma posição interessante dentro do gênero, especialmente para jogadores que gostam de jogos como Door Kickers, Hotline Miami e Rainbow Six mas desejam algo mais cooperativo e moderno.
No fim das contas, Phantom Squad é um jogo que sabe exatamente o que quer entregar: operações táticas intensas, cooperação real, personalização profunda e combate frenético. Ele não tenta ser cinematográfico ou narrativo; ele quer ser um playground tático onde cada missão é um quebra‑cabeça explosivo. Para quem gosta de jogos cooperativos e de estratégia em tempo real misturada com ação, é uma das apostas mais promissoras do ano.