Desenvolvido pelo belga Thomas Waterzooi, este jogo é uma sequência do aclamado Please, Touch The Artwork, mas troca os quebra-cabeças abstratos por uma experiência mais acessível e contemplativa. Desta vez, mergulhamos nas obras do pintor expressionista James Ensor, explorando um museu vivo e absurdamente encantador.
Enredo: um esqueleto elegante em busca de objetos perdidos
Você controla um esqueleto bem vestido que literalmente sai do túmulo para explorar pinturas animadas. Cada quadro é uma pequena missão: personagens excêntricas pedem objetos escondidos — de gatos e garrafas de vinho a crucifixos e mariscos. Ao encontrá-los, você desbloqueia novas áreas e continua sua jornada por esse museu interativo.
Não há narrativa tradicional, mas há uma atmosfera de mistério e interpretação subjetiva. É como se cada pintura fosse uma metáfora esperando para ser decifrada.
Jogabilidade: toque, explore, relaxe
A mecânica é simples e intuitiva: toque na tela ou use o controle para mover o cursor em forma de mão esquelética. Há minigames ocasionais, como reparar rasgos nas pinturas com linhas que não podem se cruzar uma espécie de quebra-cabeça leve. O jogo oferece dicas, mas raramente exige esforço mental intenso. É mais sobre a experiência do que sobre o desafio.
Estética e som: arte que respira
Visualmente, o jogo é um espetáculo. As obras de Ensor ganham vida com animações à la Monty Python, criando uma sensação de galeria surreal. A trilha sonora clássica com destaque para Gymnopédie No.1 de Erik Satie embala a jornada com serenidade. Jogar com fones de ouvido é altamente recomendado.
Duração e proposta
Com cerca de uma hora de duração, Please, Touch The Artwork 2 é um “palette cleanser” perfeito uma pausa artística entre jogos mais intensos. Não espere progressão complexa ou sistemas elaborados. O foco aqui é o deleite visual e a leveza.
Please, Touch The Artwork 2 é uma ode à arte moderna, à contemplação e ao humor nonsense. Ideal para quem busca uma experiência relaxante, criativa e fora do comum. Se você curte jogos como Hidden Folks ou Gorogoa, vai se sentir em casa ou melhor, no museu.